Sei que estou atrasada, mas ainda preciso falar das coisas boas que aconteceram em 2008. Não que seja uma obrigação e que eu possa ser punida, caso não relate fatos nem tão interessantes para a maioria das pessoas. Mas já que estabeleceram um calendário e a gente, querendo ou não, considera cada amontoado de 365 dias num compacto de fatos pra se basear e dizer, futuramente, que em 2008 aconteceu em minha vida:
O último ano da segunda faculdade. E posso afirmar que foi o melhor deles. Foi o ano mais produtivo da faculdade, durante o qual fiz as coisas que mais gostei, rodeada de pessoas fodas. Dois semestres inteiros dedicados à TV Co:::unicação. Nem as férias se salvaram, graças ao Festival de Inverno em Antonina. Também teve Desafio da Notícia da Band, o trabalho de conclusão de curso, disciplinas laboratoriais que exigiram MUITO tempo e dedicação. Também deu muito medo abandonar a vida universitária depois de sete anos, exatamente por isso teve crise existencial, dúvida, certeza, dúvida, choro, risos. Foi massa!
Foi o ano da liberdade, da descoberta de possibilidades infinitas, de não ter hora pra voltar, de não ter que dar satisfação, de conhecer muita gente, de não ter pretensão nenhuma e de pretender muita coisa. De ganhar e perder e achar graça no final.
Conseqüência da liberdade, vieram os novos amigos, os desconhecidos que se tornaram queridos, as conversas desconexas em mesas de bar. As conversas profundas bebendo vinho e chorando. As conversas sérias que terminavam em gargalhadas. Os novos amores, os velhos medos. A mudança na forma de ver e enfrentar os fatos.
Vieram as quedas, as lágrimas, os choros, as brigas, a vontade de desistir de tudo e se trancar em um quarto escuro ficar ali pra sempre. Também teve decepção. Como é triste deixar de acreditar em alguém que, geneticamente, deveria ter crédito inabalável. Então veio a raiva, depois a negação e, enfim, o perdão. Aprendi a entender melhor as pessoas, do jeito que elas são, com todos os seus traumas, medos, aflições, manias, defeitos, qualidades. Analisei friamente motivos que levam as pessoas a fazer o que fazem, a ser do jeito que são. Cheguei a conclusão que minha análise não vai mudar e que eu levo muito em conta todos os meus traumas, aflições, manias, defeitos e história. Aprendi a respeitar, a aceitar, a perdoar e ainda tenho muito que aprender para ser uma pessoa melhor.
Em 2008 a Giu veio morar comigo. No começo foi difícil, a gente ainda briga, menos. Mas eu aprendo demais com ela, todo dia. Ela teve um papel fundamental na manutenção da minha sanidade e eu fico muito orgulhosa de sermos irmãs que se dão tão bem e são amigas.
As pessoas importantes também me salvaram da monotonia e da insanidade, como elas sabem (assim espero) do seu papel em minha vida, citarei apenas nomes, caso contrário vou escrever um livro com diálogos fundamentais e histórias imensas. São vocês, meus amores: Mãe, Pai, Giu, Ale, Rodox, Edi, Amanda, Giova, Marjo, Mairon, Leo, Tati, Rubão, Kel, Ivan, Gungi, Fabio, Mari, Zé, Eder, Mari, Angel, Myrian, Lucas, Mya, Re, Ce, Ju... perdão se esqueci alguém. Mas gente, vocês são fodas!!!!!!
As viagens, pra Guarda do Embaú, Praia da Vila, Guarapuava (também conta), Antonina, Antonina e Curitiba (ahan!). Cada lugar, cada pessoa, era lá que eu deveria e queria estar.
Eu cresci, voltei a ser criança e, mais do que nunca, vivi. Cada minuto, cada momento, por mais simples que fosse e, como a Amanda diz, mesmo em momentos tristes, eu tava vivendo, intensamente, da maneira que tem que ser.
Pra 2009, estabeleci metas, coisa que nunca fiz antes. Vou trabalhar como jornalista, viajar, fazer meu curso de corte e costura e criar a Javalee, não vou cair na monotonia e, em momento nenhum perder a autonomia e nem minha liberdade. Também vou fazer academia e voltar pra fisioterapia, fazer uma tattoo, ler mais, assistir mais filmes, ouvir mais música e matar o medo. O resto eu decido na hora.
PS.: Caguei pras novas regras de ortografia. Meu Word ainda é burro.
Agora chega de "meu querido diário".
Meu nome não é Luciana
Há 6 anos
6 comentários:
Cara... eu ia tentar escrever uma coisa bem bonita pra vc, mas acabei de chegar em casa com uma puta ressaca... :D
beijoooo
é 2008 foi um ano lazarento. e vc se fudeu, pq eu vim morar aqui. HAHAHAHAH se fudeu ate indo parar em almirante tamandare, só pra voltar de novo... eita nois, e que aconteça muito mais dessa esse ano :*
aah, que legal! fico muito feliz de ter feito parte do seu ano! 2008 foi um ano foda, mas tudo indica que 2009 será ainda melhor. talvez com poucas alegrias, talvez com muito sofrimento, mas muito, muito vivido. :)
te amo.
Heineken fez parte da minha noite, mas sei que ela não culpada... muito uisque com red bull, isso sim da uma ressaca homerica...
beijinho
Desculpaaaa, menina!
Eu fui avisando quem tinha me deixado recados no orkut e uns blogs q eu dei uma passada, assim, aleatoriamente, sem critérios.
Que bom que você me achou, então! :P
O texto é longo (mas eu li tudo!) e eu me encontrei ali quando estava justamente no final da segunda faculdade. Bom, no meu caso eu não li taaanto assim no ano de 2008 (q foi oq não teve faculdade), mas fiquei bem mais tranquila, oq é um ganho enorme.
Guarapuava tb conta? Haha Da próxima, me avise qdo tiver aí. Vamos promover um encontro de blogueiras, q tal? beijo!
ótima sua teoria das máquinas e do esquecimento.
vem sim. vamos marcar!
beijos
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