quarta-feira, 28 de maio de 2008

hein?

Gente, o que foi esse último post, hein?
Enfim... não devia estar em dias bons heheehhee

Dias atrás já tinha um post sobre descobertas, conclusões e resoluções. Acho que estou em uma fase de amadurecimento, despertar e de todas essas coisas bonitas e poéticas que todo mundo costuma dizer.

Tá bom, mas às vezes assusta. Esses dias, em uma discussão DAQUELAS com meu pai, não me alterei, falei tudo que pensava e ainda mandei um melodrama no final. A sensação, depois, foi ótima! Não fiquei com nada engasgado, pensando no que poderia ter dito e não disse. Simplesmente falei tudo que pensava e argumentei como uma pessoa racional.
Minha psicóloga vai ficar orgulhosa de mim.
Em alguns momentos até me senti muito fria, maquiavélica, porque eu via a situação mas parecia tão acima dela, tudo estava sob o meu controle. E acho que isso acontece quando a gente começa a se conhecer e a mudar o que precisa ser melhorado. Nada de bloqueios!

Quanto às resoluções, entendi que comigo elas não funcionam tão bem. Não fiz nada do que prometi, só uma página do TCC e umas leituras extras. To deixando pra pressão da última hora me levar. É mais emocionante, ainda mais agora que estou aprendendo a lidar melhor com essas situações.

Tá legal, assim!

domingo, 18 de maio de 2008

Ele é um grande filho da puta

Para não admitir minha incapacidade eu vou culpar alguém por todos os meus problemas. O da vez é Deus! Só pode ser ele. Estou começando a pensar que as coisas só dão certo quando ele esquece de mim... aí tudo anda bem, meus planos se concretizam, me olho no espelho e até me acho bonitinha e mais um monte de coisas úteis e fúteis que não preciso falar aqui. Então, quando ele me enxerga... fudeu! O mundo explode. TUDO, exatamente tudo começa a dar errado. Cheguei à conclusão de que ele gosta de me testar.
Acho que ele vê, lá do seu reino perfeito, que consigo superar um problema com facilidade e daí ele vem com outro pior ainda. Ei! Eu fingi! Te enganei, palhaço... não foi nada fácil pra mim, você que sabe de tudo deveria perceber. Ou será que eu finjo daqui e você finge daí, que nada vê? Descobri teu defeito, você também não vê o que não quer.

Acredito mesmo que quando vai jogar um raio na minha cabeça ele dá uma risadinha e pensa: "Chupa essa manga, Aline... e lambe o caroço". Deus é um grande filho da puta!
Às vezes, eu me pego pensando que a culpa é toda minha. Eu é que não sei enfrentar os problemas, eu é que não sei buscar soluções e que, na verdade, não poderia reclamar. Mas, oh grande onipresente, a maioria dos meus problemas não foram causados por mim. Sei que algumas coisas a gente não escolhe e têm que enfrentar, mas e onde fica o merecimento, que foi que eu fiz meu Deus?
Também tem um ditado besta, que diz que Deus não nos dá uma carga maior do que a que podemos carregar. Acho que na hora de pesar a minha, a balança estragou, só pode.
E assim eu sigo meu caminho, sempre capenga, com aquele vazio enorme dentro do peito que tenho medo de nunca conseguir preencher. Com aquele mesmo peso nas costas que até aguento, mas me deixa corcunda e me faz duvidar de mim... será que eu consigo? Até quando seu filho da puta... até quando?

quinta-feira, 8 de maio de 2008

A não-estática

Esse deve ser o último texto até o final de junho, quando entrego a primeira parte do meu TCC de jornalismo. Pra quem não sabe ainda e, para quem possa interessar, estou fazendo um projeto para um suplemente sobre meio ambiente, para jornal impresso. Tenho muita coisa pra ler, pra pesquisar e pra aprender, mas gosto do assunto e isso já ajuda bastante.

Escrevi quatro textos na minha cabeça e não lembro de nenhum... um era sobre as mudanças na vida, ocasionadas pelo crescimento pessoal e profissional, mudança de cidade, de estilo, de cabeça e que acabam fazendo a gente mudar de amigos. Não que os amigos antigos percam a importância, ou o papel que tiveram em nossa vida simplesmente seja rasgado e esquecido. Pelo contrário, eles ficam guardadinhos nas lembranças e fazem a gente rir quando pensamos naquelas besteiras, loucuras, sacanagens e brigas que vivemos juntos. O ponto principal aqui é aceitar. Aceitar que nada é estático, que o movimento é bom e que mudanças são necessárias.
Tive ótimos amigos que, por muito tempo, foram meus alicerces. Até alguns dias, apenas eu ligava, me preocupava, perguntava... uma relação unilateral, típica de pessoas que, como eu, se preocupam mais com os outros do que com a sua própria vidinha infame.

Então eu parei, pensei, soltei as amarras e andei sozinha, ouvindo uma música calma. Um basta às relações não-mútuas. Como as rupturas são difíceis, e boas, e não devem ser prorrogadas.

Há três dias não fumo. A decisão foi tomada antes de dormir, com influência de um diálogo que me contaram: uma amiga estava passando mal porque tinha comido demais (isso pra mim não é nada difícil), e alguém perguntou: - Por que fazer tanto mal pro seu corpo?
É uma pergunta simples, mas por quê? Uma maneira de compensar insatisfações de maneira masoquista?

Outro motivo é minha futura grande caminhada nas férias, que vai exigir muito fôlego e não estou afim de carregar um tubo de oxigênio.

Decisão número dois: assim que terminar a primeira parte do TCC vou começar a academia e pilates.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Aposto...

...uma viagem para Machu Picchu nas minhas férias, se eu perder ou ganhar!